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Anos 80: Reformulação do campeonato nacional? Giulite Coutinho assumiu a presidência da CBF em 18 de janeiro de 1980 e tratou de empreender a reformulação que havia prometido. Embora a entidade tenha criado critérios discutíveis para compor a relação dos participantes, começou a colocar ordem no campeonato, que passou a se chamar Taça de Ouro e a contar, inicialmente, com 40 equipes no módulo principal. Na segunda fase, além dos times classificados neste módulo, outros quatro times vindos de outro módulo, denominado “Taça de Prata”, passavam a disputar o campeonato.
No ano seguinte, a Taça de Ouro manteve basicamente o mesmo
regulamento para a disputa do título nacional e com o mesmo número de
participantes do ano anterior. Neste ano, foi criada a “Taça de Bronze”, para
ser disputada entre os times que não participavam das Taças de Ouro e Prata.
Vale ressaltar que ela era apenas uma competição para manter estas equipes em
atividade, mas não tinha nenhuma ligação com as outras Taças, ou seja, era uma
espécie de segunda divisão, mas que não dava privilégio nenhum ao seu vencedor
(no caso, o Olaria), pois não existia promoção ou rebaixamento. Por não ter
sentido esta disputa naquela época, a competição não teve continuidade no ano
seguinte.
Em 1983, foi mantido exatamente o mesmo regulamento do ano anterior. Coutinho foi reeleito presidente da CBF, mas teve de criar um “ranking histórico” para justificar a inclusão do Santos na Taça de Ouro, sendo que, pelos critérios até então adotados, o time alvinegro teria de brigar para se qualificar para a segunda fase através da “Taça de Prata”. Ainda neste ano, o Juventus se beneficiou do regulamento do campeonato nacional para garantir uma vaga antecipada na “Taça de Ouro” do ano seguinte, conforme vimos na ilustração anterior.
Em 1984, a CBF novamente alterou o nome do campeonato
nacional para “Copa Brasil”, que passou a ter 42 equipes. Com isso, a “Taça de
Prata” também mudou de nome e passou a se chamar “Taça CBF”. Neste ano, a CBF
novamente teve de recorrer ao “ranking histórico” para incluir o Grêmio - na
época, atual campeão mundial - e o Vasco no campeonato nacional, sem a
necessidade deles disputarem a “Taça CBF” – o que seria mais correto. |
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